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Black Friday sem dor de cabeça: como proteger seu negócio

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Compliance
Atualizado: 25 de Setembro de 2025
Tempo de leitura: 4 min.

Black Friday sem dor de cabeça: como proteger seu negócio

A Black Friday é, sem dúvida, a data mais aguardada do comércio. Para alguns empreendedores, ela representa a chance de bater a meta do ano em apenas um mês. Para outros, é a oportunidade de conquistar novos clientes e abrir portas para fidelização. Mas existe um ponto que poucos lembram: junto com o aumento das vendas, cresce também o risco de problemas jurídicos.
E aqui vai um dado que assusta: a Black Friday está entre os períodos com maior número de reclamações registradas nos órgãos de defesa do consumidor no Brasil. Se por um lado é um mar de oportunidades, por outro, pode virar uma tempestade de processos, multas e prejuízos à reputação.
A pergunta é: você está preparado para surfar nessa onda com segurança?

Onde sua empresa pode escorregar na Black Friday

  • Descontos falsos: o famoso “metade do dobro” ainda é comum. O consumidor pesquisa, compara e, se perceber manipulação de preços, a marca entra direto na lista negra. Além disso, a prática é considerada publicidade enganosa (art. 37 do Código de Defesa do Consumidor).

  • Logística falha: a promessa de entrega rápida e barata vira dor de cabeça se não houver estoque suficiente ou parceiros de transporte preparados. Resultado? Reclamações, ações judiciais e até multa por descumprimento da oferta.

  • Troca e devolução mal explicadas: muita empresa esquece que o consumidor online tem direito de arrependimento em até 7 dias. Se essa regra não for respeitada, o problema vai além da insatisfação: vira infração legal.

  • Proteção de dados (LGPD): a Black Friday multiplica cadastros e transações. É o paraíso das vendas — e também dos vazamentos de dados. Qualquer falha na coleta, tratamento ou segurança pode custar caro.

Como blindar seu negócio antes da sexta-feira mais quente do ano

Agora que você viu os riscos, vamos ao que interessa: o que fazer para não cair neles.

1. Revise contratos com fornecedores e transportadoras

Se houver atraso ou falha na entrega, de quem é a responsabilidade? Se isso não estiver claro no contrato, a bomba pode estourar no seu colo.

2. Políticas de trocas transparente

Nada de letras miúdas escondidas. Escreva de forma clara, destaque no site e alinhe com a equipe de vendas. Transparência reduz conflitos.

3. Treine seu time de atendimento

Um colaborador mal informado pode prometer o que a lei não permite — e isso pode custar caro. Invista em treinamento focado em Código de Defesa do Consumidor.

4. Passe a lupa jurídica nas campanhas publicitárias

Revise descontos, termos e chamadas antes de publicar. Um anúncio mal pensado pode gerar repercussão negativa instantânea (e viralizar contra sua marca).

5. Cheque sua conformidade com a LGPD

Garanta que dados coletados têm base legal clara, uso limitado ao necessário e estão protegidos contra vazamentos.

O bônus da conformidade: reputação e confiança

Na Black Friday, consumidores não compram apenas preço. Eles compram confiança.
A empresa que entrega o que promete, respeita direitos e é transparente conquista algo que não tem desconto: reputação. Em um mercado competitivo, essa pode ser a diferença entre um cliente que compra uma vez e um cliente que volta o ano inteiro.

Conclusão

A Black Friday pode ser um divisor de águas para o seu negócio. Mas cuidado: a linha entre sucesso e prejuízo é mais fina do que você imagina.
Você decide se vai transformar essa oportunidade em vitrine para crescer ou em campo minado para crises.
E se a sua meta é vender mais com segurança, a InHands pode ajudar. Nossa equipe prepara sua empresa para enfrentar a Black Friday com contratos revisados, políticas claras e proteção jurídica sob medida.

Entre em contato com a InHands e transforme a Black Friday em um marco de crescimento, não em um problema jurídico.

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