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Consumidor
Atualizado: 24 de Maio de 2024
Tempo de leitura: 2 min.

Do carrinho à entrega: a Lei do e-commerce

Todos já nos deparamos com relatos de experiências negativas em compras online, como atrasos na entrega e equívocos na cor do produto. Aqui apresentamos direitos e deveres fundamentais nessa dinâmica, principalmente, para a adequação dos fornecedores.

“Fiz uma compra pela internet e me arrependi. Demorou 30 dias para chegar e ainda erraram a cor do produto comprado!”

Reclamações como essa são rotineiras e alertam para a importância de olharmos mais a fundo sobre a legislação aplicável às compras online.

O crescimento do e-commerce

O comércio eletrônico experimentou um crescimento exponencial, impulsionado pela facilidade de acesso à internet. Segundo dados da pesquisa E-commerce Trends 2022, o setor registrou um aumento de 68,5% nas vendas online em comparação com o ano anterior. Com a ascensão dos marketplaces, o mercado de e-commerce ganhou ainda mais visibilidade. Esse cenário favorável, no entanto, exige uma atenção especial à segurança das informações, considerando a sensibilidade dos dados dos consumidores.

É importante destacar que existe uma legislação específica para as compras online, complementando o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A Lei do E-commerce visa estabelecer um comportamento adequado aos vendedores, prestadores de serviço e intermediários, promovendo uma relação de consumo mais segura e transparente.

Principais diretrizes segundo a Lei do E-commerce

Ao operar ou criar um e-commerce, é fundamental observar as principais informações que devem ser disponibilizadas aos consumidores. De acordo com a legislação vigente, a loja virtual deve garantir:

  • Informações claras e precisas;
  • Identificação completa do fornecedor, incluindo razão social e número de inscrição no CNPJ;
  • Endereço físico e eletrônico do fornecedor;
  • Resumo e contrato completo da compra;
  • Detalhamento de custos adicionais, como taxas de entrega e seguros;
  • Confirmação da realização da compra;
  • Facilitação do atendimento ao cliente;
  • Garantia de segurança das informações;
  • Direito de arrependimento, sem prejuízos;
  • Política para extravio de mercadorias;
  • Regras claras para estornos; e
  • Diretrizes para compras coletivas.

Documentação Jurídica Essencial

Além dessas diretrizes, é vital abordar a importância dos Termos de Uso e da Política de Privacidade. Esses documentos, cruciais para plataformas online, descrevem a regulamentação das condições de uso da plataforma, incluindo regras para cancelamento, troca, pagamento, entrega do pedido, entre outros. Igualmente, especificam o tratamento, armazenamento e utilização dos dados do usuário.

É crucial compreender que nem todos os e-commerces são juridicamente iguais. Diversos tipos de relações comerciais, como o B2B, B2C e C2C, exigem abordagens distintas. Recomenda-se consultar um advogado especializado para orientações sobre qual regulamentação adotar conforme o modelo de negócio.

Conte com a InHands para prestar todo o auxílio necessário à adequação legal do seu comércio eletrônico.

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