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Contratos
Atualizado: 10 de Outubro de 2025
Tempo de leitura: 5 min.

Guia prático: o que incluir em um contrato com clientes

Fechar um contrato com clientes é muito mais do que uma formalidade: é um passo essencial para proteger seu negócio, garantir clareza nas entregas e evitar prejuízos.

Sem contrato, qualquer divergência pode virar um campo aberto para mal-entendidos, cobranças indevidas ou até disputas judiciais.

Pense no contrato como um manual de instruções: nele, cada parte sabe exatamente o que deve fazer, quando, como — e o que acontece se algo sair do combinado.

Saiba tudo o que não pode faltar em um contrato com clientes, os erros mais comuns e como elaborar um documento sólido e seguro para suas relações comerciais.

Por que o contrato é indispensável?

Ainda é comum encontrar empreendedores que confiam apenas em “combinados verbais” ou trocas de e-mails. O problema é que, sem um contrato formal, qualquer ajuste pode ser questionado e, em um conflito, a ausência de provas pode custar caro.

Ter um contrato:

  • Dá segurança: deixa claros valores, prazos e responsabilidades.
  • Protege o caixa: define penalidades contra inadimplência.
  • Gera confiança: mostra profissionalismo e seriedade.
  • Facilita a solução de conflitos: já antecipa o que fazer em caso de impasse.

Pense no contrato como um seguro jurídico para o seu negócio. Você torce para nunca precisar, mas quando precisa, é ele que te salva.

As cláusulas essenciais de um contrato com clientes

1. Identificação das partes

Um bom contrato começa com a correta identificação de quem contrata e quem presta o serviço. Inclua:

  • Nome ou razão social;
  • CPF ou CNPJ;
  • Endereço completo;
  • Representante legal;
  • E-mails e telefones de contato.

Evite usar apenas o nome fantasia: isso enfraquece o documento em eventual disputa judicial.

2. Objeto

É o coração do contrato. Aqui você descreve de forma clara o serviço ou produto oferecido.

Exemplo: O CONTRATADO prestará serviços de gestão de redes sociais para o CONTRATANTE, incluindo planejamento estratégico, produção de conteúdo e relatórios mensais de desempenho.”

Quanto mais detalhado o escopo, menor o risco de o cliente alegar que algo “estava implícito”.

3. Prazo e cronograma

Defina data de início, prazos intermediários e data de conclusão.
Em contratos longos, adote marcos de entrega que justifiquem pagamentos parciais e organizem o fluxo de trabalho.

4. Valor, forma de pagamento e penalidades

Aqui é onde você protege seu faturamento. O contrato deve especificar:

  • Valor total e parcelas;
  • Forma de pagamento;
  • Datas de vencimento;
  • Multas e juros em caso de atraso.
Exemplo: “O valor total de R$ 7.500,00 será pago em 3 parcelas mensais de R$ 2.500,00. Em caso de atraso, incidirá multa de 2% e juros de 1% ao mês.”

5. Revisões e alterações

Um dos maiores motivos de conflito é o excesso de revisões. Por isso, deixe claro:

  • Quantas revisões estão incluídas no valor;
  • Como serão cobradas revisões extras.

Dica: essa cláusula é essencial para quem trabalha com design, marketing e consultoria.

6. Propriedade intelectual

Quem é o dono do que foi criado? Essa cláusula define isso. O cliente pode ficar com todos os direitos após o pagamento ou o prestador mantém a autoria e apenas licencia o uso, por exemplo.

Exemplo: “Após a quitação, o CONTRATANTE terá os direitos patrimoniais sobre o material produzido, cabendo ao CONTRATADO apenas o direito de autoria.”

7. Confidencialidade e LGPD

Tratar dados de clientes exige cuidado redobrado. Inclua cláusulas que:

Isso demonstra profissionalismo e protege ambas as partes.

8. Garantias e limites de responsabilidade

Limite sua responsabilidade, especialmente em contratos de risco.
Exemplo: “A responsabilidade do CONTRATADO limita-se ao valor total recebido pelo serviço.”

Assim, você evita pedidos desproporcionais ou indenizações indevidas.

9. Rescisão

Previna-se para quando o contrato precisar ser encerrado. Defina:

  • Motivos que autorizam o rompimento;
  • Prazo de aviso prévio;
  • Valores devidos até o momento da rescisão.

Sem isso, a saída pode gerar mais conflito do que o próprio problema.

10. Força maior

Imprevistos acontecem. Essa cláusula protege ambas as partes em situações como desastres naturais, greves, pandemias ou crises que impeçam a execução do contrato.

11. Comunicações e notificações

Defina os canais oficiais para comunicação contratual (e-mail, correspondência, assinatura eletrônica).
Evita alegações de que “não recebeu o aviso”.

12. Assinatura eletrônica

Contratos assinados digitalmente têm validade jurídica no Brasil e reduzem custos e tempo.
Ferramentas como Clicksign, DocuSign ou D4Sign são aceitas judicialmente.

13. Foro e solução de conflitos

Indique o foro da cidade onde o contrato foi firmado ou opte por mediação e arbitragem.
Isso simplifica processos e evita disputas sobre competência territorial.

Erros comuns ao elaborar contratos

  1. Usar modelos genéricos da internet sem adaptação jurídica.
  2. Escopos vagos ou incompletos.
  3. Não prever reajuste de valores.
  4. Esquecer cláusulas de propriedade intelectual.
  5. Ignorar obrigações da LGPD.

Esses deslizes parecem pequenos, mas podem custar caro se o contrato for questionado.

Conclusão

Um contrato bem elaborado não é burocracia, é blindagem jurídica. Ele garante clareza, protege o seu negócio e transmite confiança ao cliente.

Na InHands, elaboramos contratos sob medida para empresas, startups e profissionais liberais, com linguagem moderna, objetiva e totalmente alinhada à legislação atual. Evite riscos desnecessários. Fale com nossos especialistas e transforme seus contratos em um instrumento real de segurança e credibilidade.

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