Fechar um contrato com clientes é muito mais do que uma formalidade: é um passo essencial para proteger seu negócio, garantir clareza nas entregas e evitar prejuízos.
Sem contrato, qualquer divergência pode virar um campo aberto para mal-entendidos, cobranças indevidas ou até disputas judiciais.
Pense no contrato como um manual de instruções: nele, cada parte sabe exatamente o que deve fazer, quando, como — e o que acontece se algo sair do combinado.
Saiba tudo o que não pode faltar em um contrato com clientes, os erros mais comuns e como elaborar um documento sólido e seguro para suas relações comerciais.
Ainda é comum encontrar empreendedores que confiam apenas em “combinados verbais” ou trocas de e-mails. O problema é que, sem um contrato formal, qualquer ajuste pode ser questionado e, em um conflito, a ausência de provas pode custar caro.
Ter um contrato:
Pense no contrato como um seguro jurídico para o seu negócio. Você torce para nunca precisar, mas quando precisa, é ele que te salva.
Um bom contrato começa com a correta identificação de quem contrata e quem presta o serviço. Inclua:
Evite usar apenas o nome fantasia: isso enfraquece o documento em eventual disputa judicial.
É o coração do contrato. Aqui você descreve de forma clara o serviço ou produto oferecido.
Exemplo: “O CONTRATADO prestará serviços de gestão de redes sociais para o CONTRATANTE, incluindo planejamento estratégico, produção de conteúdo e relatórios mensais de desempenho.”
Quanto mais detalhado o escopo, menor o risco de o cliente alegar que algo “estava implícito”.
Defina data de início, prazos intermediários e data de conclusão.
Em contratos longos, adote marcos de entrega que justifiquem pagamentos parciais e organizem o fluxo de trabalho.
Aqui é onde você protege seu faturamento. O contrato deve especificar:
Um dos maiores motivos de conflito é o excesso de revisões. Por isso, deixe claro:
Dica: essa cláusula é essencial para quem trabalha com design, marketing e consultoria.
Quem é o dono do que foi criado? Essa cláusula define isso. O cliente pode ficar com todos os direitos após o pagamento ou o prestador mantém a autoria e apenas licencia o uso, por exemplo.
Exemplo: “Após a quitação, o CONTRATANTE terá os direitos patrimoniais sobre o material produzido, cabendo ao CONTRATADO apenas o direito de autoria.”
Tratar dados de clientes exige cuidado redobrado. Inclua cláusulas que:
Isso demonstra profissionalismo e protege ambas as partes.
Limite sua responsabilidade, especialmente em contratos de risco.
Exemplo: “A responsabilidade do CONTRATADO limita-se ao valor total recebido pelo serviço.”
Assim, você evita pedidos desproporcionais ou indenizações indevidas.
Previna-se para quando o contrato precisar ser encerrado. Defina:
Sem isso, a saída pode gerar mais conflito do que o próprio problema.
Imprevistos acontecem. Essa cláusula protege ambas as partes em situações como desastres naturais, greves, pandemias ou crises que impeçam a execução do contrato.
Defina os canais oficiais para comunicação contratual (e-mail, correspondência, assinatura eletrônica).
Evita alegações de que “não recebeu o aviso”.
Contratos assinados digitalmente têm validade jurídica no Brasil e reduzem custos e tempo.
Ferramentas como Clicksign, DocuSign ou D4Sign são aceitas judicialmente.
Indique o foro da cidade onde o contrato foi firmado ou opte por mediação e arbitragem.
Isso simplifica processos e evita disputas sobre competência territorial.
Esses deslizes parecem pequenos, mas podem custar caro se o contrato for questionado.
Um contrato bem elaborado não é burocracia, é blindagem jurídica. Ele garante clareza, protege o seu negócio e transmite confiança ao cliente.
Na InHands, elaboramos contratos sob medida para empresas, startups e profissionais liberais, com linguagem moderna, objetiva e totalmente alinhada à legislação atual. Evite riscos desnecessários. Fale com nossos especialistas e transforme seus contratos em um instrumento real de segurança e credibilidade.