Não é surpreendente que as empresas, incluindo as startups, procurem investidores no mercado financeiro para impulsionar seu crescimento. O investimento de capital é uma etapa crucial nesse processo.
Ao oferecerem investimentos, os investidores naturalmente buscam garantias jurídico-financeiras sólidas e, antes de qualquer aporte, desejam conhecer os possíveis passivos da empresa em questão. Surge, então, a necessidade comum de uma auditoria completa, abrangendo aspectos trabalhistas, previdenciários, tributários, cíveis e financeiros. Alguns até exigem uma auditoria específica para garantir conformidade com a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013).
Essa análise minuciosa, conhecida como due diligence, tem como objetivo identificar, quantificar e avaliar os riscos e passivos. Os resultados, frequentemente chamados de "bandeiras vermelhas", representam possíveis obstáculos ao investimento ou riscos operacionais que exigirão ações futuras para preservar os negócios da empresa. Além disso, ao quantificar todos os passivos, os investidores podem reservar valores suficientes para cobrir eventuais riscos identificados na due diligence.
Um exemplo disso é a história de uma startup de tecnologia que estava negociando uma rodada de investimentos com uma grande empresa. A startup estava crescendo rapidamente e precisava de capital para expandir seus negócios. No entanto, as negociações foram interrompidas quando foi descoberta uma ação trabalhista pendente contra a empresa. A ação alegava que a empresa havia descumprido as leis trabalhistas, incluindo o pagamento de horas extras e o recolhimento de FGTS.
Esse caso ilustra a importância da due diligence para as empresas que buscam investimentos. Se a startup tivesse realizado uma due diligence antes de iniciar as negociações, teria identificado a ação trabalhista pendente e poderia ter tomado medidas para resolvê-la antes de fechar o negócio.
Sem a due diligence, as empresas correm o risco de quantificar erroneamente seus passivos e perder oportunidades de fusões e aquisições, além de correrem o risco de não expor os riscos de forma completa aos investidores, o que pode levar a um evento de liquidação antecipada com o vencimento prematuro dos empréstimos.
Assim, o due diligence periódico proporciona aos investidores uma visão mais precisa dos negócios e minimiza surpresas desagradáveis. Essa prática pode fazer toda a diferença na busca por um investimento de sucesso, na obtenção de um empréstimo ou na realização eficiente de uma fusão ou aquisição.
De acordo com uma pesquisa da PwC, 70% das empresas que realizam due diligence antes de uma aquisição identificam riscos que não seriam detectados sem a análise. A mesma pesquisa também constatou que as empresas que realizam due diligence antes de uma aquisição têm uma probabilidade 20% menor de sofrer prejuízos financeiros.
A forma mais eficaz de atender a essas exigências é buscar a orientação especializada de consultores jurídicos e financeiros independentes. Essa abordagem permite uma identificação precisa dos passivos, além de possibilitar o seu gerenciamento e resolução imediata, facilitando o processo de investimento e aproveitando todos os benefícios proporcionados pelos aportes de capital.
Confie na expertise da InHands para conduzir uma análise minuciosa de todos os riscos jurídicos, propondo e implementando de forma proativa todas as medidas necessárias para reduzir ou eliminar o passivo empresarial.
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