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Cuidados essenciais na hora de contratar um advisor para a sua startup

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Empresarial
Atualizado: 4 de Setembro de 2024
Tempo de leitura: 3 min.

Cuidados essenciais na hora de contratar um advisor para a sua startup

O trajeto de uma startup é um terreno repleto de desafios, exigindo visão estratégica e orientação especializada. Nesse cenário, contar com um conselheiro ou advisor experiente pode ser a chave para superar obstáculos e conectar a empresa a novos horizontes.

Esse mentor estratégico atua em momentos cruciais, oferecendo insights valiosos e uma rede de contatos valiosa. A dinâmica desse relacionamento é diferente de uma contratação convencional, envolvendo uma colaboração pontual e alinhamento de expectativas.

Modelos mais comuns de contratação de Advisors

Os modelos mais comuns de trazer um conselheiro para a equipe geralmente envolvem um contrato de prestação de serviços vinculado a opções de compra de ações (stock options, RSU, entre outras). Essa estratégia, embora complexa, visa conciliar o alto custo horário do conselheiro com a oferta de uma participação futura na sociedade.

  • Participação Societária Integral no Início:
    O conselheiro recebe a oferta completa de participação societária no momento da assinatura do contrato.
  • Participação Societária em Etapas ou Resultados:
    A participação é liberada ao longo do tempo, vinculada a metas ou conquistas específicas acordadas entre a startup e o conselheiro.

A partir do ajuste de cessão de participação societária, outra questão é a forma do exercício da opção, ou seja, a maneira pela qual o conselheiro vai efetivamente comprar a participação societária junto à startup. As principais formas são:

  • Pagamento com um desconto aplicado sobre o valor de mercado:
    É a condição em que se permite ao conselheiro pagar pela sua participação com um desconto atrativo sobre o valor da startup.
  • Pagamento pelo valor de mercado:
    É somente permitir ao advisor que ele possa comprar a participação quando quiser, mesmo que a partir do valor de mercado da startup. Basicamente fica garantido ao conselheiro o direito de fazer parte do negócio, se ele tiver o capital disponível.

Como o mercado americano tem feito?

Nos Estados Unidos, as participações ofertadas são bem pequenas e ao longo das rodadas de captação vão diminuindo substancialmente. Os dados a seguir, extraídos da plataforma Carta, podem te ajudar a entender como calcular a participação a se ofertar à um conselheiro:

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Afinal, quais os principais cuidados?

Por fim, ao contratar um conselheiro, os principais cuidados para evitar riscos são:

  • Alinhamento claro de expectativas

    É indispensável que as duas partes entendam o que se espera com a relação que está sendo construída e determine todos os pontos em contrato. Esse é o primeiro e principal cuidado necessário.

  • Não ofertar participações altas demais ou baixas demais

    Não ofertar toda a participação disponível para o Advisor de uma única vez, mas gradativamente para manter o interesse do conselheiro ao longo do tempo.

  • Não ofertar participações altas demais ou baixas demais

    Um percentual alto demais pode custar muito caro no longo prazo e um baixo demais pode desestimular o conselheiro de atuar no longo prazo.

  • Não ofertar participações sem formas de medir sucesso do serviço realizado

    É importante estabelecer as regras e metas com o Advisor para que o resultado gerado efetivamente com o apoio dele justifique a participação que lhe for dada.

Esperamos ter ajudado quanto aos principais aspectos jurídicos a considerar na hora de trazer um Advisor, mas qualquer dúvida ou necessidade na elaboração dos contratos, conte com os profissionais especializados da InHands.

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