O Simples Nacional é um dos regimes tributários mais relevantes para micro e pequenas empresas no Brasil. Criado para reduzir a burocracia, unificar tributos e facilitar a gestão fiscal, ele é considerado o principal instrumento de incentivo à formalização de negócios no país.
Mas, apesar das vantagens, ainda gera dúvidas: quem pode optar? Quais são as regras? E com a Reforma Tributária, será que ele continua sendo a melhor escolha?
Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber: critérios de adesão, forma de recolhimento, vantagens, limitações e os impactos da Reforma, com orientações práticas para quem está abrindo ou reestruturando o negócio.
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, voltado para MEI, Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).
Seu grande atrativo é a unificação de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia mensal, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Na prática, o empresário deixa de lidar com várias guias e cálculos complexos e passa a cumprir suas obrigações fiscais de forma mais previsível e segura. Além disso, o regime geralmente garante carga tributária menor nos primeiros anos de atividade ou em negócios com margens reduzidas.
Podem aderir empresas que atendam aos limites de faturamento e às demais condições legais:
Além disso, existem restrições importantes:
Todos os tributos são recolhidos em uma guia mensal, calculada pelo PGDAS-D, a partir do faturamento do mês anterior.
As alíquotas variam conforme:
Esse cruzamento determina o anexo e a alíquota efetiva. Por isso, acompanhamento técnico é indispensável para evitar pagamento a maior.
O Simples Nacional foi criado para facilitar a vida do pequeno empreendedor. Entre os principais benefícios estão:
Apesar das vantagens, o Simples Nacional não é sempre o melhor caminho. Alguns pontos de atenção:
Com a Lei Complementar nº 214/2025, o Simples Nacional ganhou a opção de modelo híbrido. Agora, as empresas podem optar entre:
Essa alternativa pode ser vantajosa para empresas B2B, que aproveitam créditos tributários, mas exige simulações e análise caso a caso.
Nem sempre permanecer no Simples é a melhor escolha. A migração pode ser necessária quando:
A decisão não deve ser só pela alíquota: é essencial simular cenários e avaliar o impacto estratégico antes de mudar de regime.
Para a maioria dos pequenos empreendedores, sim. O Simples Nacional continua sendo o regime mais vantajoso pela combinação de simplicidade, economia e funcionalidade.
Mas a escolha precisa ser reavaliada anualmente. A Reforma Tributária e o modelo híbrido ampliaram as possibilidades e também a necessidade de análise técnica.
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